Por Marta Mitico
Advogada & Especialista em Global Mobility
Sócio-fundadora da BR-Visa e Mitico Advogados
Do ponto de vista histórico, as questões migratórias sempre estiveram intrinsicamente ligadas ao contexto geopolítico em vigor. Como consequência, nos últimos anos, o grande número de reviravoltas no status quo político e econômico internacional acabou por afetar os fluxos de migração pelo globo.
Por muitas vezes, o primeiro desses fatores de mudança que nos vêm à cabeça é a de ocorrência de guerras, tanto em caso de invasões externas quanto de levantes internos, como nos casos da Ucrânia e da Síria, por exemplo. Mas há também motivos igualmente importantes, como refúgio, motivado por perseguições sofridas nos países de origem, crises humanitárias (sendo que esses últimos dois remetem à crise dos refugiados iniciada em 2015), e o contexto econômico, que se torna cada vez mais uma questão de relevância político-eleitoral, especialmente nos polos atratores, como Europa Ocidental e Estados Unidos.
Todos esses fatores, somados às mudanças de eixo econômico, como a União Europeia perdendo protagonismo e o crescimento da China, alteram por demais o perfil dos investidores estrangeiros e provocam toda a transformação nas rotas migratórias que acompanhamos atualmente. E o que esperar de um futuro próximo? E o Brasil e a América Latina, onde se posicionam nesse contexto?
Para quem quiser conhecer mais a fundo essa questão, convido a participarem do VIII Abemmi Summit, próximo dia 18, no AMCHAM Business Center, em São Paulo, onde trataremos deste e de muitos outros assuntos ligados à mobilidade internacional. Clique aqui para mais detalhes.
